segunda-feira, 5 de julho de 2010

Caminho do sereno



Isabela via os erros como só ela. De um jeito próprio, chega a ser até agudo. Aprende, guarda para si, e sabe que vai usar no futuro algum dia assim, duvidoso...
Chegava a manhã e pensava no mundo lá fora, o seus sonhos a incomodavam,. Insistiam com uma pressão absurda em sua imaginação. Sabia que vivia e morria todos os dias um pouco para eles.
Aos poucos ia se moldando, transformando sua vida numa batalha difícil e gostosa de viver. Girava o botão da vida para um tom mais grave, solene. Lançava para outrem os conselhos que recebia como uma dádiva.
A musica tranqüilizava-a. Como quando o som combinava, agora, com a sensação de seu vazio único. E prenchia suavemente, tocando cada parte numa nova harmonia conhecida pela alma...
O tempo, que para ela era algo criado pelo homem, passava com cada giro do Sol ao seu entorno. Calava, fingia. Seguia com mistério incerto...

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