terça-feira, 8 de junho de 2010

Julieta


Num instante de angustia o novo chega. Surpreendendo ele chega. Assustando também. E como muda, muda tudo do preto para o branco, do escuro para o claro. Transforma- se apenas. Permanece entao outro dia, outra idéa. Idéa renovada, num pensamento mais claro e fiél. Com o ajeitamento de tudo com os dias que passam, com o tempo que voa sem uma nítida percepção.
Julieta precisa aprender a ser sozinha. É frequente ela se perder no caminho. Se desviar e voltar a brincadeira, que é efêmera. Precisa logo logo sair do frio e se aquecer no Sol. Se confortar sem a ajuda de ninguem, matando os tals leões diários com a sua boa vontade de menina moça mulher. È uma fase que transita assim: hora é menina, hora é mulher. Ingênua que só vendo. Essa é Julieta. Mas ela nao muda nem por resa brava. Se soubesse o tanto que as pessoas de fora o querem bem. Se sentisse isso algum dia...

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